Ter alguém próximo que já passou pela experiência como doador de sangue faz toda a diferença para quem ainda não realizou uma doação

 

Débora Ribeiro acompanhando sua amiga, Ludmila Fagundes, em sua primeira doação de sangue. Foto: Isabela Muradas

Ter um amigo é um presente valioso – tanto que o mês de julho celebra a amizade duas vezes: no dia 20, comemora-se o Dia do Amigo no Brasil, e em 30 de julho, o Dia Internacional da Amizade. Mais do que uma simples homenagem, essas datas nos lembram da importância de cultivar vínculos afetivos, que fazem bem à saúde física e emocional. E quando amizade e solidariedade andam juntas, o resultado é transformador.

No Hemocentro de Belo Horizonte, a amizade entre Débora Ribeiro e Ludmilla Fagundes rendeu não só boas conversas, mas também um gesto que salva vidas. Débora, que já foi doadora de sangue, hoje não pode mais doar. Mas isso não a impediu de continuar contribuindo com a causa: ela incentivou a amiga Ludmila a realizar sua primeira doação de sangue.

“Eu expliquei como funciona cada etapa da doação e fiz questão de vir junto para que ela se sentisse mais tranquila”, contou Débora. Com empatia, ela acompanhou a amiga até a unidade da Hemominas, demonstrando que a solidariedade também se expressa com apoio e presença.

Ludmilla admite que estava um pouco ansiosa, afinal, tudo era novidade para ela. Mas a experiência foi positiva, em vários sentidos. “A presença da Débora me ajudou a ficar calma. E os profissionais que me atenderam foram extremamente acolhedores. Foi muito mais tranquilo do que eu imaginava”.

"Foi muito mais tranquilo do que eu imaginava", disse Ludmila, ao realizar sua primeira doação de sangue na Hemominas. Foto: Isabela Muradas.

A história das duas amigas mostra que doar sangue pode ser mais do que um ato solidário: pode ser também um momento de afeto e conexão. Trazer um amigo para doar junto fortalece ainda mais os laços que unem as pessoas.

Além disso, a iniciativa reforça um ponto essencial: muitas pessoas têm vontade de doar sangue, porém acabam adiando por insegurança ou desconhecimento. Ter alguém próximo que já passou pela experiência pode fazer toda a diferença.

A assessora de Captação de Doadores da Hemominas, Andreia Lessa, faz uma sugestão: “convide os amigos para juntos doarem sangue. Se você não pode doar, ainda pode compartilhar sua experiência e encorajar seus amigos e familiares a fazerem esse gesto tão importante que salva vidas”.

Neste mês, em que o comparecimento de doadores nas unidades diminui devido às baixas temperaturas, ao aumento das doenças respiratórias, além das viagens nas férias escolares, a Fundação Hemominas convida todos a celebrarem a amizade de forma generosa e significativa: venha doar sangue com um amigo. Além de salvar vidas, você pode tornar o momento mais leve, acolhedor e inesquecível.

Porque quando a amizade encontra a solidariedade, o bem se multiplica.

Dia do Amigo

A data do Dia do Amigo foi criada pelo professor e filósofo argentino Enrique Ernesto Febbraro, inspirado pela chegada do homem à Lua, em 20 de julho de 1969. Para ele, aquele momento simbolizava, além de uma conquista científica, a oportunidade de união entre os povos e o fortalecimento dos laços de amizade ao redor do mundo. Em 1979, o governo argentino oficializou a data, que passou a ser adotada em outros países, como Uruguai, Peru, México e, mais tarde, no Brasil.

Já o Dia Internacional da Amizade, em 30 de julho, foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de promover a cultura de paz, a solidariedade e a valorização das relações humanas.

Gestor responsável: ACS - Assessoria de Comunicação Social

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