A Fundação Hemominas adota como critérios básicos para avaliar quem se encontra ou não apto a doar sangue aqueles estabelecidos pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgãos responsáveis pela legislação nacional de hemoterapia. Além desses, a Hemominas observa outros critérios, fundamentados em literatura nacional e internacional, visando à proteção e segurança de doadores e receptores.

Neste sentido, cabe esclarecer as dúvidas mais frequentes sobre o assunto. Algumas situações, pela sua natureza mais delicada, somente podem ser discutidas com o profissional responsável pela triagem do candidato à doação. O candidato é entrevistado por um profissional de saúde, que faz algumas perguntas de caráter pessoal e íntimo. As informações prestadas são mantidas em rigoroso sigilo. A Hemominas não discrimina ninguém, mas existem doenças que podem ser transmitidas pelo sangue e que, às vezes, não podem ser totalmente evitadas com a realização dos exames laboratoriais de triagem do sangue, já que existe um período no qual as infecções nem sempre são detectadas nos exames. 

Para consultar os critérios, verifique sempre todos os fatores associados: exames e procedimentos realizados, diagnóstico e tratamento realizados. Prevalecerá sempre o maior tempo de inaptidão. Vale lembrar, também, que estas normas são submetidas à revisão periódica. Verifique-as sempre que desejar doar sangue.

Mas você pode continuar ajudando a salvar vidas: incentive pessoas que você conheça a realizar uma doação de sangue. Sua atitude pode promover mudanças significativas na sociedade e na vida de quem precisa de sangue.

ATENÇÃO  

A Hemominas atua de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) nº 13709/2018. Informamos que não solicitamos dados pessoais, como RG e CPF, por telefone.

Se alguém recorre aos serviços da Hemominas exclusivamente para fazer exames, não deve doar sangue. Procure o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de sua cidade, através da Prefeitura ou Secretaria Municipal de Saúde. Em Belo Horizonte, o telefone do CTA é (31) 3277-5757.

Entrada e permanência de menores no ciclo do sangue

“A Fundação Hemominas se preocupa com a segurança de todos no processo de doação. Assim, nos casos em que algum menor de 16 anos for comparecer com o candidato no dia da doação, é necessário trazer um outro adulto para acompanhar o menor, uma vez que a entrada e permanência de menores de 16 anos desacompanhados nas dependências das unidades não são permitidas. Dessa forma, o menor somente poderá permanecer caso haja um acompanhante maior de idade, além do o candidato à doação. A Hemominas conta com a compreensão de todos, pois, com esta medida, visa resguardar o compromisso com a segurança do paciente e do doador, atenta à preservação de ambiente compatível com as melhores práticas de saúde, como recomendam as estratégias e ações de gestão de risco constantes na RDC 36/2013 (artigo 8, alíneas XI e XVII) e RDC 34/2014, do Ministério da Saúde / Anvisa.”

As informações a seguir se destinam a esclarecer candidatos com história clínica. Doadores considerados inaptos pelos exames laboratoriais na Fundação Hemominas devem seguir a orientação recebida na entrega dos exames de segunda amostra.


Não vale desistir
Quem não pode doar, de imediato, pode voltar em outra oportunidade.
A Hemominas conta com a solidariedade de todos.

 


Referências

    1. Guia para inclusão de critérios na triagem clínica e epidemiológica de candidatos a doação de sangue baseados em práticas individuais acrescidas de risco para infecções transmissíveis pelo sangue Guia n° 34/2020 – versão 1;
    2. Normas AABB / ABHH: Padrões para Bancos de Sangue e Serviços de Transfusão;
    3. PSIS-T.AHH.DOA-113 - Triagem Clínica com Uso do Hemoteplus - versão 9 - Janeiro de 2023 e
    4. Portaria de Consolidação Nº 5, de 28 de Setembro de 2017 - “Consolidação das normas sobre as ações e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde
Gestor responsável: Diretoria Técnico-Científica